Written by 13:13 ACONTECE, ARTES, Blog

João Fenerich celebra repercussão de “Consequências Paralelas”, longa que estrela e produz

Ator, que completou 10 anos de carreira em 2025, fala sobre o longa, que já é um dos filmes de ficção científica brasileiro mais premiados da história, somando 19 premiações em festivais nacionais e internacionais, e 21 seleções oficiais, além de comemorar prêmio de “melhor ator” no San Luis Film Festival pelo curta “Escolhidos”

Lucas Gatto (fotos de ensaio) e divulgação (frames de “Consequências paralelas)

O ator João Fenerich tem motivos de sobra para comemorar. Seu longa-metragem “Consequências Paralelas”, dirigido e roteirizado por CD Vallada e do Gabriel França, ambos diretores e roteiristas do projeto, e sócios-produtores de João no filme, coleciona mais de 19 premiações em festivais nacionais e internacionais. Sua seleção mais recente foi na categoria de longa-metragem de ficção brasileiro no Festival de Cinema de São Bernardo do Campo.

O filme se trata de um thriller psicológico envolvente com elementos marcantes de ficção científica, que mergulha nas complexas relações de amizade, nos dilemas do livre-arbítrio e nas consequências imprevisíveis de tentar reescrever o destino. Max (Felipe Hintze) e seus amigos Pedro (João Fenerich) e Bruna (Carol Macedo) descobrem uma improvável máquina do tempo e, movidos pela curiosidade, decidem testá-la. Mas o que parecia uma aventura se transforma em um pesadelo quando Pedro, de forma súbita e inexplicável, passa a querer matar Max.

À medida que mergulham em uma linha temporal instável, onde cada escolha pode ser fatal, os três amigos enfrentam verdades obscuras sobre si mesmos e sobre o peso das consequências que criam.

“Pedro é um típico galã egocêntrico, casado com Bruna, e tem uma relação de amizade verdadeira com Max. Pedro tem um grande coração para aqueles com quem ele realmente se importa, como o caso de Bruna e Max. Mas as amizades nem sempre cheiram flores. Depois de passar por uma situação atípica, mostra-se alguém ainda mais egocêntrico e competitivo, a ponto do seu desejo de vingança deturpar seu caráter. Seu ego frágil o faz enxergar a si mesmo como a principal vítima das ações de Max. Pedro é passional e fervoroso”, conta o ator.

As gravações aconteceram no começo de 2022, numa fazenda no interior de São Paulo. “As gravações foram bastante intensas, por se tratar de um filme com três atores, uma única locação e um timing praticamente teatral do filme. Foram seis dias de gravação, com dois de ensaio e três de preparação de elenco”, revela.

O filme é um dos longas de ficção científica brasileiro mais premiados da história, somando 19 premiações em festivais nacionais e internacionais, e 21 seleções oficiais.

“Esse reconhecimento é incrível! Nem nos meus melhores sonhos isso acontecia. Sobretudo, no momento que estamos vivendo com o reconhecimento do cinema brasileiro mundo afora, acho que sublinha ainda mais esse reconhecimento. Completando meus 10 anos de carreira agora em 2025, é como uma confirmação de que, por mais difícil que seja essa carreira, eu fiz a escolha certa”, reflete o ator.

Além do longa, o paulista de 36 anos festeja o prêmio de Melhor Ator que venceu no fim de novembro no San Luis Film Festival, em Arizona, Estados Unidos, pelo curta-metragem “Escolhidos”. O filme tem roteiro de Tiago Pessoa e direção de Pablo Garcia. Nele, ele contracena com Mariana Faloppa, que interpreta sua esposa, e Felipe Lacerda, filho do casal, além de André Di Paulo e a Marcela Arribet.

“É a primeira vez na minha carreira que eu recebo uma premiação como melhor ator. Óbvio que eu fico muito feliz com isso, realmente não estava esperando, mas mais feliz é em ver essa história repercutindo em festivais pelo mundo. Eu acho que essa indicação é a consequência de uma boa parceria de cena, onde tem confiança, respeito e disponibilidade para contar essa história. Divido muito essa vitória com a Mariana Faloppa”, diz o ator que dedicou sua vitória à sua parceira de cena.

A produção fala de uma realidade bem comum em família homoafetivas, a homofobia. João acredita que no Brasil, país que lidera as estatísticas de violência contra pessoas LGBTQIAPN+ no mundo, são importantes histórias como essa no cinema, que obrigam a sociedade a encarar suas contradições e que, de alguma forma, ajudam a abrir espaço para mais acolhimento, respeito e dignidade humana.

Ao longo de sua carreira, o ator interpretou outros personagens LGBTQIAPN+, como Cláudio Mesquita na série “Betinho: no fio da navalha”, da Globoplay, e Marcelo na peça “O Encontro das Águas”, de Sérgio Roveri. “Fazer ‘Betinho’ foi uma experiência profundamente marcante, não só pelo fato de poder contar a história do Betinho, como também contar sobre um período histórico muito sensível para o Brasil. Interpretar o Cláudio Mesquita, marido de Herbert Daniel, vivido por Ed Moraes, me fez ver o tamanho da coragem, do afeto e da resistência que sublinha a história desse casal”, completa.

Instagram: https://www.instagram.com/joaofenerich/

Não perca nossas novidades!

Não fazemos spam! Leia nossa política de privacidade para mais informações.

Visited 1 times, 1 visit(s) today

Last modified: 02/12/2025

Close

Olá Aortano👋,
que bom te ver por aqui.

Inscreva-se e receba em primeira mão a nossa newsletters.

Não fazemos spam! Leia nossa política de privacidade para mais informações.