
Hoje, no histórico Teatro Sesc-Senac Pelourinho, Alex Brito, idealizador e editor-chefe da Revista Aorta, ocupa um lugar de potência simbólica. Ao participar da mesa titulada “Direito à literatura”, ele reafirma aquilo que sempre esteve no coração da revista: a palavra como ferramenta de emancipação, afeto e resistência.
A Flipelô 2025 — Festa Literária Internacional do Pelourinho — está em curso de 6 a 10 de agosto no coração pulsante de Salvador, com acesso gratuito e programação diversa espalhada pela arquitetura histórica do Pelourinho.
Na mesa desta tarde, mediada por Silvana Oliveira (BA), Alex divide o palco com a escritora Emília Nuñez (BA), em um diálogo que transcende o debate formal. É um chamado para lembrar que literatura só é possível quando todos podem alcançá-la — inclusive os que, muitas vezes, permanecem à margem.
A participação de Alex Brito (editor da revista) reforça o compromisso da Aorta com a pluralidade: um projeto que vai além de publicar; que quer ser espaço de acolhimento, intercâmbio cultural, visibilidade às vozes silenciadas — tudo isso em meio ao ritmo vivo da cultura popular baiana.
A Flipelô, idealizada pela Fundação Casa de Jorge Amado, transforma o Pelourinho em território de letras, música, memória e diálogo — ocupando territórios simbólicos com arte popular, oficinas, saraus e bate-papos com autores de renome. Nesse cenário, a presença de Alex significa muito mais que representatividade — é um gesto de afirmação literária e política.
Reflexão final
Na Revista Aorta, acreditamos que a literatura é ponte — entre gerações, relatos e contradições. E hoje, perante o patrimônio vivo do Pelourinho, somos lembrados de que essa ponte só se sustenta quando firmamos nossos pés na certeza de que a literatura é, antes de tudo, um direito.
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Last modified: 07/08/2025