
A inovação em Camaçari está sendo redefinida por um movimento que une tecnologia, memória e desenvolvimento. Em um diálogo fundamental promovido pelo CNCAST para celebrar os 267 anos da cidade, vozes do ecossistema local mostraram que o futuro se constrói de forma coletiva, com soluções que fortalecem tanto a economia quanto a identidade cultural do município.
Cultura e audiovisual: a inovação que conecta pessoas
A base para a inovação em Camaçari tem um forte pilar na cultura. O coletivo Falaê Camaçari, representado por seus cofundadores Nei Sena (produtor cultural) e Rhaiany Sena (arquiteta), é um exemplo prático desse movimento. Eles utilizam o audiovisual como uma ferramenta para construir um arquivo digital e afetivo da cidade.
Mais do que apenas registrar, o projeto voluntário amplifica as histórias dos moradores, fortalecendo a memória coletiva. Para Nei Sena, a lógica é clara: “A inovação em Camaçari é, antes de tudo, sobre relações humanas e coletivas. É cultura que se reinventa”. Essa abordagem destaca a importância do desenvolvimento social como motor para o progresso.
Tecnologia e empreendedorismo: ferramentas para o futuro de Camaçari
Do outro lado do ecossistema, a tecnologia surge como uma alavanca para o empreendedorismo em Camaçari. Luana Fonseca, gestora da TIG Tecnologia e integrante do Bee Hub Empresarial, defendeu a democratização das ferramentas digitais como um caminho para impulsionar a economia local.
Segundo Luana, a verdadeira inovação não está em criar algo mirabolante, mas em “traduzir soluções que possam ser aplicadas no dia a dia de quem empreende”. Essa visão prática visa conectar startups e o polo de negócios da região aos pequenos e médios empreendedores, gerando um ciclo virtuoso de crescimento e modernização.
Last modified: 26/09/2025