Written by 14:35 CRÔNICA

Achismos de Domingo

Crônicas semanais por Emerson Leandro Silva

NESTA VIDA, VOCÊ É UM PROTAGONISTA OU UM COADJUVANTE DE LUXO?

A busca pela felicidade é um dos atos de loucura mais comuns da nossa sociedade atual. Temo, na verdade, que essa ideia já ocupe os devaneios da humanidade desde que o mundo é mundo.

O grande equívoco dessa busca é que, além de ser um ideal inalcançável, ela nos retira o protagonismo decisório da nossa própria vida.

Terceirizar nossa responsabilidade, como se a felicidade resultasse de um encontro orquestrado por Deus ou pelo universo (o que, obviamente, não é), é a maneira mais eficaz de vivermos uma vida de frustração.

A felicidade, assim como o amor, não é um encontro: é uma construção que depende de nós para ser materializada, e não do outro, nem das coisas que desejamos ou compramos.

Fugimos e distorcemos o que ela é, porque é preciso encarar nossos próprios monstros nessa longa jornada de construção de si mesmo. Infelizmente, por mais que nos esforcemos, não há garantia de que atingiremos o nosso objetivo no final.

Ser feliz é uma decisão, não um lugar, coisa ou pessoa. Não é apenas uma tolice pensar o contrário; é imensamente arriscado supor que podemos entregar ao outro (seja coisa, pessoa ou lugar) essa responsabilidade e nos escantear, enquanto o poder de gerência sobre nossas vidas nos é arrancado lentamente diante de nossos olhos.

Hollywood nos vende a ideia de que essa entrega irresponsável é uma prova de amor. Eu, porém, acho que é a melhor definição de loucura.

Mas há quem acredite que o amor é justamente isso – e surpreende que considerem a felicidade exatamente a mesma coisa.

Não perca nossas novidades!

Não fazemos spam! Leia nossa política de privacidade para mais informações.

Visited 2 times, 1 visit(s) today

Last modified: 26/05/2025

Close

Olá Aortano👋,
que bom te ver por aqui.

Inscreva-se e receba em primeira mão a nossa newsletters.

Não fazemos spam! Leia nossa política de privacidade para mais informações.