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Surpresa

Era uma noite fria e chuvosa em Paris, a cidade das luzes, onde o charme e o mistério se entrelaçam nas sombras das ruas estreitas e antigas.

Era uma noite fria e chuvosa em Paris, a cidade das luzes, onde o charme e o mistério se entrelaçam nas sombras das ruas estreitas e antigas. No coração da cidade, em um apartamento luxuoso com vista para a Torre Eiffel, Sophie se preparava para um encontro que prometia ser inesquecível.

Sophie era uma mulher encantadora, com longos cabelos castanhos e olhos verdes que pareciam esconder segredos profundos. Ela vestia um elegante vestido preto, que destacava suas curvas, e passava um batom vermelho que contrastava perfeitamente com sua pele clara. A expectativa de encontrar Pierre, um homem misterioso que conhecera em um baile de máscaras, fazia seu coração bater mais rápido.

Pierre era um enigma. Alto, com cabelos escuros e um olhar penetrante, ele exalava uma aura de mistério e sofisticação. Durante o baile, haviam trocado olhares intensos e poucas palavras, mas a química entre eles era inegável. Sophie sabia pouco sobre ele, apenas que era um renomado escritor de romances policiais e que havia prometido uma noite de descobertas e sensações.

Quando o relógio marcou oito horas, o interfone tocou. Sophie sentiu um arrepio de excitação ao ouvir a voz de Pierre. Ela abriu a porta do apartamento, e lá estava ele, impecavelmente vestido em um terno preto, segurando uma garrafa de vinho. Seus olhos se encontraram, e sem dizer uma palavra, Pierre entrou, aproximando-se dela com um sorriso sedutor.

A noite começou com um jantar à luz de velas, onde a conversa fluía facilmente entre goles de vinho e olhares sugestivos. Pierre falava de seus livros, de mistérios e de como a vida pode ser imprevisível. Sophie estava hipnotizada por sua voz e pela intensidade de seu olhar.

Após o jantar, Pierre sugeriu um jogo. Ele entregou a Sophie uma pequena caixa de veludo preto. “Abra”, disse ele, sua voz baixa e rouca. Dentro da caixa, havia uma venda de seda. “Confie em mim”, pediu ele. Sophie hesitou por um momento, mas a curiosidade e a atração foram mais fortes. Ela colocou a venda, e Pierre a guiou pela mão até a sala de estar.

Sophie sentiu o toque suave de Pierre em sua pele enquanto ele a fazia sentar-se em uma cadeira. A excitação e a expectativa aumentavam a cada segundo. “Agora, vou contar uma história”, disse Pierre, “e você vai me ajudar a resolvê-la.”

A história começou com um crime misterioso em uma mansão antiga. Pierre descrevia os detalhes com precisão, enquanto Sophie ouvia atentamente, tentando desvendar o enigma. O clima era de tensão e sensualidade, com Pierre se aproximando dela a cada pista, sussurrando em seu ouvido, fazendo-a sentir arrepios.

De repente, Pierre parou de falar. Sophie, ainda vendada, sentiu a respiração dele próxima ao seu rosto. “A solução do mistério está bem diante de você”, disse ele suavemente. Com um movimento rápido, ele retirou a venda de seus olhos. Sophie piscou, ajustando-se à luz, e encontrou-se olhando diretamente para um espelho.

Ela viu a si mesma refletida, e atrás dela, Pierre, segurando uma chave dourada. “A chave para o mistério… é você”, disse ele, entregando-lhe a chave. Sophie estava confusa, mas intrigada. “Venha comigo”, pediu ele.

Pierre a levou até uma porta trancada no apartamento. Sophie, com a chave nas mãos, abriu a porta, revelando uma sala cheia de livros antigos, mapas e documentos. “Este é o meu santuário”, explicou Pierre. “Aqui, eu crio meus mistérios, e agora, quero que você faça parte disso.”

A expectativa de uma noite de paixão transformou-se em uma proposta inusitada. Pierre queria que Sophie o ajudasse a escrever seu próximo romance, misturando realidade e ficção, desejo e suspense. “Vamos criar juntos, desvendar mistérios e explorar nossas mentes e corpos”, disse ele, com um brilho nos olhos.

Sophie sorriu, sentindo-se atraída não apenas pelo homem à sua frente, mas pelo desafio que ele representava. A noite que começou com promessas de sensualidade se transformou em algo muito mais profundo e inesperado – uma parceria de mentes e corações, onde o verdadeiro mistério era a descoberta de si mesmos.

Prida é o pseudônimo de uma autora incrível que prefere ficar no anonimato. Assim como as grandes heroínas que usam máscaras e viajam pelas vielas à noite nas melhores histórias em quadrinhos, Prida anda sexy pelas suas histórias, demonstrando suas maiores habilidades.

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Last modified: 19/07/2024

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